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ALMG discute projeto 'Recomeça Minas' com prefeitos e empresários da Zona da Mata

Autoria: Divulgação  |  Fotos: Divulgação

Um encontro virtual, entre deputados estaduais, chefes dos Executivos municipais da Zona da Mata e representantes empresariais da região, foi realizado na manhã desta segunda-feira (19). O objetivo foi debater o projeto "Recomeça Minas", da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para incentivar a recuperação econômica do Estado, que teve diversos setores prejudicados por causa da pandemia da Covid-19.
Durante a reunião, representantes de entidades de classe e prefeitos apresentaram opiniões e sugestões para incrementar o plano.
A programação da ALMG visa ouvir representantes de todas as regiões de Minas Gerais, para abordar a realidade econômica e social da área, tendo como referência uma das cidades-polo do território. No caso de Zona da Mata, é Juiz de Fora.

Reunião
O encontro foi aberto com o presidente da ALMG, o deputado Agostinho Patrus (PV). Na ocasião, ele lembrou a morte do deputado estadual Luiz Humberto Carneiro, vítima da Covid-19 e explicou que "se pequenos empreendedores não estiverem bem, não compram dos grandes". Além disso, ele apresentou sobre o "Recomeça Minas".
Durante a reunião, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), destacou a importância da iniciativa do projeto para procurar soluções para sanar as dificuldades econômicas e sanitárias das cidades de Minas Gerais, impactadas pela pandemia.
"Nós estamos vivendo uma tragédia social e um absoluto desacerto econômico em função dos diversos atropelamentos que temos vivido no país. Esse tipo de projeto é muito importante para a recuperação das nossas cidades, já que não é apenas um planejamento de enfrentamento durante a pandemia, mas também no pós-pandemia, naquilo que precisamos fazer para recuperar o nosso estado e o direito à vida da nossa população", explicou Margarida Salomão.
A prefeita de Juiz de Fora também ressaltou as iniciativas tomadas pela Prefeitura durante o período. "Empresas quebradas são um desastre para qualquer país. Na cidade, estamos tomando medidas para amenizar os efeitos da Covid-19 em diversos setores, como o adiamento do recebimento do IPTU para o fim do ano. Além disso, estamos propondo à Câmara Municipal uma anistia fiscal com remissão de débitos", finalizou.
Já o membro do Conselho de Administração da Cia Industrial Cataguases, José Inácio Peixoto, defendeu a redução de alíquotas internas, entre elas do ICMS para energia, varejo direto e e-commerce e isenção de multas para empresários.
O presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Juraci Scheffer (PT), lamentou que cidade vive empobrecimento histórico e pediu tratamento diferenciado e recursos extras para os municípios da Zona da Mata.
Também no encontro, o presidente do Conselho de Administração da Companhia Industrial Cataguases, José Inácio Peixoto Neto, destacou na Zona da Mata que o setor têxtil tem toda a cadeia produtiva existente em Minas Gerais e sugeriu a redução do ICMS interno.
Ele ainda pediu a isenção de multas sobre débitos contraídos em função da pandemia. "Que se mantenham os juros, mas multa é a penalização por algo (o vírus) que impediu um setor de funcionar", defendeu.
O posicionamento também foi avaliado por Leonardo Veronese, delegado Regional do Sindicato das Indústria do Vestuário de Minas Gerais em Muriaé (Sindivest), que reivindicou que o Governo do Estado subsidie o capital de giro para as empresas mais afetadas pela pandemia.
Já o vice-presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora, Guilherme Duarte, comparou a situação atual do setor a um grande hospital em relação às chances de sobrevivência, tentando ilustrar as dificuldades enfrentadas para salvar empresas e manter empregos.
"A redução de juros e multas deverá vir acompanhada de pelo menos 120 meses de carência para início do pagamento", reivindicou.
Na ocasião, os presentes também abordaram a situação de segmentos como do turismo e eventos. Na ocasião, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Formatura, Michel Bruce Cerqueira Fonseca, frisou que o setor de eventos no país responde por 3,5% do PIB nacional e defendeu um programa de ajuda emergencial para o segmento em Minas, onde, segundo ele, já foram perdidos mais de 300 mil empregos. "É um setor que está há 14 meses sem caixa, com faturamento zero", finalizou.

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