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Má conservação de patrimônio histórico chama atenção em Levy Gasparian

Autoria: Redação  |  Fotos: RJTV



Patrimônio histórico de Comendador Levy Gasparian, o Museu Rodoviário da América Latina já está fechado há sete anos por causa do risco de desabamento. O problema é que, até os dias de hoje, os visitantes continuam sem acesso à construção.

No último mês, a tragédia no Museu Nacional do Rio, que teve grande parte de seu acervo destruído em um incêndio, chamou atenção para o estado de conservação dos museus por todo o país. O de Levy Gasparian, por exemplo, é o único museu rodoviário da América Latina. Mas ele vem sofrendo degradação. Há sete anos foi fechado para reformas. Em 2016, o acervo foi retirado do local para que fosse restaurado, e até hoje o museu segue fechado.

O prédio, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tenta resistir à ação do tempo e ao descaso. No século XIX, o chalé de estilo francês “nasceu” como estação de muda — uma espécie de rodoviária da época, que recebia viajantes e encomendas. É o único que sobrou entre as 12 que foram criadas na antiga União e Indústria, que ligava o Rio a Minas, durante o Brasil Império. Um monumento que por si só fala muito do desenvolvimento das cidades do Médio Paraíba.

“É tanto o aspecto da história colonial do Caminho do Ouro, no caminho de Minas, quanto o do Ciclo do Café, que é a União e Indústria com o escoamento da produção do café. Boa parte dessa região do Médio Paraíba do Sul surgiu, se desenvolveu, graças à União e Indústria. Ou seja, aquele prédio acervo reflete tudo o que a gente vive hoje. Se a União e Indústria tivesse pegado outro trajeto, provavelmente não existiriam cidades como Levy Gasparian, Três Rios, Areal e nem o desenvolvimento de outros como Rio das Flores, Sapucaia”, explicou o historiador José Roberto Vasconcelos.

Na década de 70, sob a administração do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, a antiga estação de muda passou a abrigar o único Museu Rodoviário da América Latina. Dezenas de peças e veículos que ajudavam a contar como o país se desenvolveu por meio de suas estradas. Mas, em 2011, o próprio Iphan mandou fechar o Museu, com o risco de desabamento.

Mais de R$ 1,8 milhões foram captados, através da Lei Rouanet, mas o trabalho ainda não foi iniciado.

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